Nossa volta ao Haiti

Esta é a nossa semana mais curta e tão esperada!
No próximo dia 13 de Novembro estaremos de volta ao Haiti, onde trabalharemos com a escola de Educação e desenvolvimento comunitário.
Para nós é uma grande alegria, pois será muito marcante participar da vida dos estudantes, poder aprender e contribuir de uma maneira visível e paupável.
Neste tempo, quereremos relatar algumas coisas que será vivenciadas por nós.
Mais uma vez, queremos agradecer aos leitores, aos hospedes deste blog, aos amigos que temos feito através do blog, aos acompanhantes de viagem que sempre estão juntos conosco por aqui.
Estarei atualizando semanalmente e postando diversas fotos.
Bem, sempre quando viajo para os lugares, nos encontros e desencontros com pessoas, há muito mais situações para aprender do que para ensinar. Pois no Haiti não é diferente! O que nos causa tanto espanto estando ali é a que ponto seres humanos, pessoas como nós chegaram! Ou melhor, a que ponto nós chegamos e eles ficaram. Por isso, meus conflitos ao chegar lá não é com a cultura, com a comida, com o tomar banho de caneca, etc... Meu conflito é comigo mesmo! Até onde eu cheguei, até onde nós chegamos e eles ficaram. Toda iniciativa da ONU, organizações não governamentais, missionárias, igrejas, governo haitiano, minha e a sua tem o mesmo propósito quando chegamos por lá: Dar uma resposta a esta situação. Nós chegamos ou pelo menos estamos no caminho de tentar chegar, porém, eles ficaram e foram esquecidos.
Quando eu chego no Haiti eu tenho a impressão de estar voltando. Mesmo que eu volte para o Brasil, minha noção de voltar já mudou, no mínimo mudando.
As pessoas haitianas são para frente, são felizes com o que tem, são guerreiras e hospitaleiras.
Entre eu e o Haiti há muita história a ser construída e resconstruída.
Há muita novidade peculiar ao voltar para aquele lugar.
Estamos juntos